Quem Somos
A partir da algumas pesquisas apresentadas em congressos mundiais de psicoterapia, começamos a desenvolver interesse pelo tema e imaginar a possível manifestação da dependência tecnológica na realidade brasileira. Tendo esta preocupação em mente, começamos a notar um aparecimento progressivo desta queixa entre outras tradicionalmente trazidas pelos pacientes em nosso consultório e no ambulatório.
Em 2006, no decorrer de um ano de estudos voltados aos temas ligados à Dependência de Internet, decidimos montar um programa de psicoterapia que aliado ao acompanhamento psiquiátrico, pudesse ser oferecido à população. Tais atendimentos consistiam de um Programa Estruturado de Psicoterapia de Grupo (dentro do modelo da terapia cognitiva) que, encadeados dentro de temas pré-estabelecidos, teriam como função principal devolver aos pacientes a perspectiva do controle e da auto-regulação do uso da rede mundial.
Após esta experiência inicial do grupo (muito bem sucedida, por sinal), abrimos novos atendimentos para adultos. Além disto, por solicitação dos participantes do primeiro grupo, mantemos nossos encontros a cada quinze dias, desenvolvendo, assim, um grupo de manutenção. Embora estivesse em nossos planos para um futuro próximo, abrir atendimentos para jovens com menos de 18 anos, não imaginávamos que a procura fosse ser tão intensa por parte das mães e cuidadores. Desta forma, mais rápido do que idealizávamos, ampliamos o tratamento ambulatorial para os jovens adolescentes usuários abusivo ou dependentes de Internet.
De uma maneira geral, nossas impressões são de que cada vez mais pessoas buscam ajuda para o tratamento das dependências tecnológicas (Internet, vídeo game, celulares e etc.), devido a vários aspectos psicológicos (baixa auto-estima, depressão, fobias sociais, dentre tantos outros) e sociais (a solidão, isolamento e o estilo de vida nos grandes centros urbanos). Tal panorama se dá em função do crescimento acelerado do acesso a Internet a população em geral e em detrimento do Brasil liderar sistematicamente a lista dos países que apresentam as maiores taxas de conexão doméstica no mundo.
"Nossa missão"
Oferecer atendimento à população, orientação e pesquisa de novas terapêuticas que tratem de pacientes que desenvolveram alguma forma de dependência tecnológica e que esteja criando prejuízo na vida funcional e cotidiana do individuo.